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A renda do trabalho doméstico das pessoas negras correspondia a 86,1% da renda das brancas, em média, entre 2012 e 2022.

O rendimento médio do trabalho doméstico das pessoas negras era R$ 515,87 e das brancas R$ 595,10, em 2012. Em 2022, as negras passaram a R$ 1.005,55 e brancas R$ 1.203,44. Em comparação com 2012, pessoas negras passaram a ganhar ainda menos do que as brancas em 2022. A desigualdade entre os grupos aumentou 3,1 pontos percentuais, no período.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

A renda média do trabalho principal de pessoas negras correspondia a 58,3% da renda das pessoas brancas, em média, entre 2012 e 2023.

A renda média do trabalho principal das pessoas negras era R$ 1049,44 e das brancas R$ 1816,28, em 2012. Em 2023, foi R$ 2199,04 para negras e R$ 3729,69 para brancas. Em comparação com 2012, negras passaram a ganhar uma renda um pouco mais próxima da das brancas. Houve uma leve redução de 1,2 pontos percentuais na desigualdade entre os grupos, no período.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA

94,5% dos domicílios com pessoas brancas como responsáveis tinham coleta de lixo, em média, em comparação com 88,6% dos domicílios com pessoas negras como responsáveis, de 2016 a 2022.

Aumentou a coleta de lixo nos domícilios com responsáveis pessoas negras, subindo de 87,2% para 90,1%, e nos domicílios com responsáveis pessoas brancas de 94,3% para 95,0%, entre 2016 e 2022. A diferença entre negros e brancos reduziu de 7,1 pontos percentuais (pp) para 4,9 pp.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

89,0% dos domicílios com pessoas brancas como responsáveis tinham abastecimento de água via rede de distribuição, em média, comparado a 83,0% dos domicílios com pessoas negras como responsáveis, de 2016 a 2022.

Melhorou um pouco o acesso à rede de abastecimento de água entre domicílios com responsáveis pessoas negras, subindo de 82,6% para 83,2%, entre 2016 e 2022, enquanto os domicílios com responsáveis pessoas brancas caíram de 89,5% para 88,6%. Apesar da redução na desigualdade, a diferença no acesso entre os dois grupos persistiu.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

De 2016 a 2022, em média, 13,2% dos domicílios cujas responsáveis eram pessoas negras não tinham revestimento permanente, comparado a 9,7% dos domicílios com responsáveis pessoas brancas.

Em 2016, 13,5% dos domicílios cujas responsáveis eram pessoas negras não tinham revestimento permanente, comparado a 9,9% dos domicílios com pessoas brancas como responsáveis. Em 2022, esses números diminuíram um pouco, para 12,8% e 9,5%, respectivamente. A diferença entre os grupos permaneceu praticamente a mesma. (Nota: pp = pontos percentuais)

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

8 em cada 10 domicílios com responsáveis mulheres brancas tinham máquina de lavar. Já nos domicílios com responsáveis mulheres negras, essa proporção era de apenas 5,5 em cada 10, em média, entre 2016 e 2022.

77,4% dos domicílios com responsáveis mulheres brancas tinham máquina de lavar, em 2016, comparado a 51,8% dos domicílios com responsáveis mulheres negras. Em 2022, esses números subiram para 83,0% e 61,6%, respectivamente. Apesar da redução, a diferença entre os grupos ainda é maior que 20 pontos percentuais (pp).

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

A proporção de domicílios com responsáveis pessoas negras sem máquina de lavar era mais do que o dobro dos domicílios com responsáveis pessoas brancas, em média, de 2016 a 2022.

23,0% dos domicílios com responsáveis pessoas brancas e 48,9% com responsáveis pessoas negras não tinham máquina de lavar, em 2016. Em 2022, mais pessoas passaram a ter o eletrodoméstico e esses números foram para 17,5% e 39,2%, respectivamente. Mesmo assim, as pessoas negras sem máquina de lavar permaneceram mais que o dobro das brancas.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

30,7% dos domicílios tinham homens negros como responsáveis, 25,5% homens brancos, 24,0% mulheres negras e 18,7% mulheres brancas, em média, de 2012 a 2023.

Em 2012, homens eram maioria entre responsáveis por domicílio (64,2%). Em 2023, as mulheres passaram a ser maioria (51,8%). As mulheres negras passaram a ser o maior grupo, com aumento de 10,8 pontos percentuais (pp) no período. As mulheres brancas aumentaram 4,7 pp. Já os homens brancos diminuíram 10,1 pp e os negros 6,0 pp.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Em média, a cada 10 domicílios no Brasil, cerca de 4 eram ocupados somente por moradores negros, 3,5 somente por não negros e 2,5 por negros e não negros juntos (mistos), entre 2012 a 2023.

Em 2012, 27,1% dos domicílios eram mistos, caindo para 23,6% em 2023. Nos mesmos anos, domicílios sem negros reduziram de 36,7% para 34%. Paralelamente, domicílios exclusivamente negros aumentaram de 36,2% para 42,4%. Houve uma redução de domicílios mistos, no período.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

A renda média por morador em domicílios com todos os moradores negros e responsável mulher negra foi apenas 36,7% da renda dos domicílios sem moradores negros com homem não negro como responsável, em 2023.

A renda média por morador dos domicílios somente com moradores negros e responsável mulher negra era de R$ 1.317,76, em 2023, enquanto nos domicílios sem moradores negros e com responsável homem não negro era de R$ 3.592,40. Essa proporção entre as rendas é praticamente a mesma de 2010 (ver card 51).

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Dentre as pessoas negras responsáveis por domicílios, as maiores proporções estão nas faixas de rendas até 1 salário mínimo por morador, em média, entre 2012 e 2023. Já as pessoas brancas se concentram mais nas faixas de renda acima de 1 salário mínimo.

Havia maior proporção de negros que de brancos nas faixas de renda em SM 0-1/4 , 1/4-3/4 e 3/4 a 1, respectivamente 7,1 pp , 15,5 pp e 2,1 pp.. Os brancos tinham maior proporção nas faixas de renda 1-3, 3-5 e 5+, respectivamente 12,3 pp, 5,7 pp e 6,7 pp.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

A população brasileira era formada por 27,8% de mulheres negras, 27,4% homens negros, 22,8% mulheres brancas e 21,1% homens brancos, em média, entre 2012 e 2023.

Mulheres negras e homens negros representavam, cada grupo, 26,5% da população brasileira, em 2012. Já as mulheres brancas eram 24,1% e os homens brancos, 22,2%. Em 2023, a participação de negras cresceu para 28,5% e de negros para 28%, enquanto brancas caíram para 22% e brancos para 20,3%.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

A população brasileira era formada por 55,2% de pessoas negras, 43,9% de pessoas brancas e 0,9% de pessoas de outra cor-raça, em média, entre 2012 e 2023.

Em 2012, pessoas negras representavam 53% da população brasileira, pessoas brancas 46,3% e pessoas de outras cores/raças 0,7%. Em 2023, negros aumentaram para 56,5%, enquanto brancos caíram para 42,4% e pessoas de outras cores/raças passaram a representar apenas 1,2%. A diferença entre negros e brancos aumentou de 6,7 para 14,1 pontos percentuais (pp).

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Dentre as pessoas acima de 60 anos, 29,4% eram mulheres brancas, 25,7% mulheres negras, 22,4% homens brancos e 21,2% homens negros, em média, entre 2012 e 2023.

Em 2012, mulheres brancas eram 30,7% da população idosa, mulheres negras 24,3%, homens brancos 23,6% e homens negros 20,2%. Em 2023, brancas representavam 29,2%, negras 26,0%, brancos 21,8% e negros 21,6%. As mulheres são maioria entre os idosos, mas as negras estão abaixo da distribuição geral da população.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Pessoas acima de 60 anos eram 13,3% do total da população, em média, entre 2012 e 2023. Desse grupo, 51,8% eram pessoas brancas e 46,9% negras.

As pessoas idosas eram 11,3% do total da população, em 2012. Desse total, 54,3% eram brancos e 44,5% negros. Em 2023, esse grupo passou a 15,6%, com um aumento da proporção de negros para 47,6%, enquanto a de brancos caiu para 51,1%. Apesar das pessoas negras serem maioria no país, eram minoria nessa faixa etária, no período.
(Nota: pp= pontos percentuais)

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Do total da força de trabalho, formada por pessoas de 15 a 64 anos, 28,1% eram mulheres negras, 27,7% eram homens negros, 22,5% eram mulheres brancas e 20,8%, homens brancos, em média, entre 2012 e 2023.

Em 2012, a força de trabalho era composta por 26,5% de mulheres negras, 24,2% de mulheres brancas, 26,0% de homens negros e 22,2% de homens brancos. Em 2023 eram 29,0% de mulheres negras e 28,5% de homens negros, enquanto mulheres brancas representavam 21,3% e homens brancos 20,0%. Esses percentuais eram próximos aos da população geral.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

A força de trabalho, formada por pessoas de 15 a 64 anos, era 69,3% da população, em média, entre 2012 e 2023. Desse total, 55,8% eram pessoas negras e 43,3%, pessoas brancas, em média.

A força de trabalho representava 68,7% da população, em 2012. Desse total, 52,8% eram pessoas negras e 46,5%, pessoas brancas. Em 2023, a PEA foi para 68,9%, com 57,5% de pessoas negras e 41,3% de pessoas brancas, refletindo quase a mesma proporção racial da população geral.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

O rendimento das pessoas negras nas ocupações predominantemente negras era 74,4% do rendimento das pessoas brancas nas mesmas ocupações, em média, entre 2012 e 2023.

Entre 2012 e 2023, nas ocupações predominantemente negras, as pessoas negras ganharam menos do que as pessoas brancas.
Nota: os erros estatísticos estão mais altos em alguns anos, veja tabela.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

O rendimento das pessoas negras nas ocupações predominantemente brancas era 66,5% do rendimento das pessoas brancas nas mesmas ocupações, em média, entre 2012 e 2023.

Nas ocupações predominantemente brancas, as pessoas negras ganhavam, em média, 65,6% do rendimento das pessoas brancas, em 2012. Em 2023, esse percentual aumentou para 82,6%. A desigualdade diminuiu no período, mas ainda se manteve, desfavorecendo as pessoas negras nessas ocupações.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

O rendimento das ocupações predominantemente negras era 22,4% do rendimento das ocupações predominantemente brancas, em média, entre 2012 e 2023.

O rendimento das ocupações predominantemente negras em 2012 era, em média, 19,4% do das ocupações predominantemente brancas. Em 2023, esse percentual aumentou para 26,0%. A desigualdade diminuiu um pouco no período, mas continuou desfavorecendo muito as ocupações predominantemente negras.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Dentre os homens brancos responsáveis por domicílios, a porcentagem dos domicílios com renda superior a 5 salários mínimos por morador era 6 vezes maior que a das mulheres negras, em média, de 2012 a 2023.

Dentre as mulheres negras responsáveis por domicílios, 1,9% eram de domicílios com renda superior a 5 salários mínimos por morador, e homens brancos 9,5%, em 2012. Em 2023, as negras reduziram para 1,4% e os brancos aumentaram para 11,2%. A desigualdade entre negras e brancos aumentou, passando de 7,6 pontos percentuais (pp) para 9,8 pp, no período.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Dentre as mulheres negras responsáveis por domicílios, a porcentagem dos domicílios com renda entre 3/4 a 1 salário mínimo por morador foi 17,2% e a de homens brancos foi 14,0%, em média, de 2012 a 2023.

Dentre as mulheres negras responsáveis por domicílios, 17,8% eram de domicílios com renda de 3/4 a 1 salário mínimo por morador e entre os homens brancos 13,8%, em 2012. Em 2023, o percentual de negras foi 18,0% e dos brancos foi 15,0%. Houve uma leve queda da desigualdade entre os grupos, passando de 4 pontos percentuais (pp) para 3 pp, no período.

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.

Dentre os homens brancos responsáveis por domicílios, a porcentagem dos domicílios com renda de 3 a 5 salários mínimos por morador era mais que o triplo da porcentagem das mulheres negras, em média, de 2012 a 2023.

Dentre os homens brancos responsáveis por domicílios, 9,1% eram de domicílios com renda de 3 a 5 salários mínimos por morador, e negras eram 3,4%, em 2012. Em 2023, o percentual de homens brancos passou a 11,3% e mulheres negras para 2,8%. Aumentou a desigualdade nessa faixa de maior renda, passando de 5,7 pontos percentuais (pp) em 2012 para 8,5 pp em 2023.

Fonte: IBGE. PNAD Contínua. Elaborado pelo CEDRA.

Dentre as mulheres negras responsáveis por domicílios, a porcentagem dos domicílios com renda de 1/4 a 1/2 salário mínimo por morador era mais que o dobro do percentual dos homens brancos, em média, entre 2012 a 2023.

Dentre as mulheres negras responsáveis por domicílios, 22,2% eram de domicílios com renda entre 1/4 e 1/2 salário mínimo por morador e o de homens brancos era 10,9%, em 2012. Em 2023, o percentual das negras aumentou para 23,0% e o dos brancos reduziu para 7,7%. A desigualdade entre os grupos aumentou, passando de 11,3 para 15,3 pontos percentuais (pp).

Fonte: IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc). Elaborado pelo CEDRA.